terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SINDCOP PROTOCOLA DENUNCIAS NO MINISTÉRIO PUBLICO

O Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sindcop) de Bauru enviou na segunda-feira (30) um ofício ao Ministério Público solicitando a investigação das denúncias que os agentes penitenciários vêm fazendo sobre a superlotação e infraestrutura do Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3) desde a rebelião de terça-feira (24).

Segundo a Polícia Militar, a rebelião começou após um preso ser flagrado com um celular dentro da penitenciária. No entanto, de acordo com um agente penitenciário que prefere não se identificar, a causa do motim foram outros problemas, como a falta de alimentação, higiene precária e a superlotação. (Veja o vídeo acima)

Até esta terça-feira (31), foram recapturados 120 dos 152 homens que fugiram, segundo a Polícia Militar, que continua procurando pelos 32 foragidos.

“A gente já estava sabendo há vários meses que ia acontecer a rebelião. Não tem nenhuma conexão com facção, com nada. Foi um problema dentro da unidade. Não veio ordem de fora, não ordem de facção, não veio nada. A falta de cuidados com o prédio. A gente escutava planos de fazer isso, porque tinha estragado carne em geladeiras da cozinha, 14 quilos de carne. Foram servidos laranja podre. O IPA não foi colocado fogo e feito rebelião na véspera da saidinha, por causa da laranja podre, porque no outro dia era saidinha, senão já teria acontecido”, afirma o agente penitenciário, que está afastado por um problema de saúde. Representantes do sindicato de funcionários confirmam a denúncia de falta de infraestrutura na penitenciária.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), responsável pelo Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3), informou que lamenta que pessoas estejam se aproveitando do momento para fazer denúncias infundadas sobre o sistema prisional paulista.



O diretor do departamento jurídico do Sindicado dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Wellington Jorge Braga de Oliveira, diz que a superlotação e a falta de funcionários são grandes problemas do CPP 3. “Faltam colchões, roupas, alimentação, medicamentos. Funcionários da saúde não dão conta de cuidar de toda a população carcerária. São cerca de 220 funcionários, entre eles 180 são agentes de segurança. Há falta de funcionários. Muitos são designados para trabalhar em outras funções. Falta investimentos para contratar, para comprar equipamentos. Tudo isso é fruto da superlotação, que causa o descontrole do sistema prisional”, afirma.

O funcionário também relata os problemas de infraestrutura e de saúde dentro da penitenciária. “Eles não cuidam do prédio, deixam estragar. Tem várias infestações de pombos, de pragas. Racionam comida, servem comida estragada para os presos. Os alojamentos estão estragados, chove dentro. Tem presos sem ter o que fazer lá dentro. Confinados com problemas de tuberculose, com HIV. Poucos presos trabalhando fora do regime.”

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) também informou que o Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3) tem equipe de saúde completa com dois clínicos gerais, enfermeiro, técnico de enfermagem e dentista. A unidade possui enfermagem com área de isolamento para doentes internados. Também afirma que a unidade de Bauru possui cozinha e que os presos preparam a própria alimentação.

O presidente do Sindicado dos Agentes Penitenciários, Gilson Pimentel Barreto, acredita que a superlotação na penitenciária levou à rebelião. “Alimentação, falta de água em algumas unidades, até tratamento de esgoto. São questões várias que a superlotação aflige. A falta de contratação de funcionários, hoje o número de funcionários é muito defasado. São várias situações que vai levando para o caos.”

O CPP 3 - antigo IPA (Instituto Penal Agrícola) tem capacidade para 1.124 pessoas, mas abriga atualmente 1.427 presos, informou a secretaria. Já o sindicato dos agentes funcionários afirma que o CPP 3 tem capacidade para 742 presos e abriga 1.500.


FGTS: CONTAS INATIVAS SERÃO LIBERADAS A PARTIR DE MARÇO


Aplicativo da Caixa Econômica aparece entre os mais baixados nos sistemas Android e iOS. Governo permitirá saques de contas inativas a partir de março.

A partir de março, o trabalhador poderá sacar o dinheiro do FGTS que estiver em contas inativas até 31 de dezembro de 2015. Mas antes de fazer o resgate, é preciso consultar se há saldo disponível. Além do site e agências da Caixa Econômica, é possível fazer a consulta pelo próprio celular.

Veja perguntas e respostas sobre o saque do FGTS

O aplicativo do FGTS pode ser baixado nos smartphones e tablets com versões compatíveis aos sistemas Android, iOS e Windows. Há uma série de apps disponíveis com o nome FGTS, mas o aplicativo oficial leva o nome da Caixa Econômica Federal.

No sistema Android, mais de 1 milhão de pessoas já baixaram o aplicativo. No iOS, o aplicativo da do FGTS aparece entre os mais baixados. Além de acessar o saldo de suas contas, é possível atualizar seu endereço e localizar pontos de atendimento pelo celular. 

CLIQUE E SAIBA O PASSO A PASSO  http://g1.globo.com

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

DETENTOS LIGADOS DIRETAMENTE COM O MASSACRE DE ALCAÇUZ TERÃO PENAS SUAS AUMENTADAS

SOMENTE A "OPERAÇÃO PHOENIX" PARA RETOMAR A ORDEM NO PRESÍDIO.


Um total de 111 detentos do pavilhão 5 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz terão suas penas aumentadas. Os presos foram ouvidos neste sábado (28) e, de acordo com a Polícia Civil, serão autuados de acordo com suas responsabilidades por posse de arma de fogo, posse de drogas, dano qualificado, apologia ao crime, associação criminosa ou motim.
Na tarde deste sábado, a Delegacia Geral da Polícia Civil do RN havia informado que o número de presos autuados era 107. No entanto, no fim da noite, a Degepol divulgou uma nota atualizando o número total para 111.

Alcaçuz foi palco de uma rebelião que começou no último dia 14 e deixou, no mínimo, 26 detentos mortos. “Esses 111 homens estão diretamente ligados com os crimes ocorridos dentro da penitenciária”, explicou o delegado-geral de Polícia Civil, Claiton Pinho. Ainda segundo o delegado, após a autuação, os detentos têm as penas acrescidas de acordo com o julgamento do crime cometido.

A operação aconteceu após a apreensão de um revólver, mais de 500 facas artesanais, celulares e drogas nesta sexta-feira (27). Homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes federais de execução penal da força-tarefa realizaram uma operação nos pavilhões 4 e 5.

A penitenciária está dividida em duas. Para evitar que membros do PCC e do Sindicato do RN, facção rival, circulem livremente pelos pavilhões do presídio após diversas mortes confirmadas, ⁠⁠⁠contêineres provisórios foram instalados para separar os pavilhões 4 e 5 (do PCC) dos pavilhões 1, 2 e 3 (do Sindicato RN). Posteriormente os contêineres serão substituídos por um muro de concreto.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, afirmou nesta quarta-feira (25) que pretende desativar a Penitenciária de Alcaçuz ainda este ano. Segundo ele, a construção de três novos presídios permitirá a transferência dos presos da unidade. "A construção de Alcaçuz naquele local foi um grande equívoco naquele local, porque é uma área de geografia turística", afirmou Faria. Segundo o governador, os três presídios serão feitos de forma modular, para adiantar a entrega.



Operação Phoenix

O nome da operação deflagrada nesta sexta em Alcaçuz é uma alusão a um pássaro da mitologia grega que entrava em autocombustão quando morria, e passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

A operação marca a entrada em operação da força-tarefa de agentes federais de execução penal criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras. Um grupo de 78 profissionais chegou ao Rio Grande na noite da última quarta.

Os agentes, de outros estados, têm treinamento especial para atuação em casos específicos como rebeliões, controle da população carcerária e intervenção em unidades prisionais. O trabalho desses profissionais é acompanhado pelo Departamento Penitenciário Nacional.

Transferências

Mais de 200 presos já foram transferidos de Alcaçuz desde o início da rebelião.

Na segunda-feira (16), cinco presos foram retirados de Alcaçuz. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, entre eles estão os chefes do PCC, facção que promoveu a matança de presos entre o sábado (14) e o domingo (15) dentro da unidade. Os presos transferidos foram Paulo da Silva Santos, João Francisco do Santos, José Cândido Prado, Paulo Márcio Rodrigues de Araújo e Thiago Souza Soares.

Sem grades

Inaugurada em 1998 com foco na "humanização", a penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, está sem grades nas celas desde uma rebelião em março de 2015. Com isso, os presos circulam livremente e os agentes penitenciários se limitam a ficar próximos à portaria. O complexo, no município de Nísia Floresta, na Grande Natal, tem capacidade para 620 pessoas, mas abriga o dobro de presos.

fonte:  G1.com

domingo, 29 de janeiro de 2017

MAIS ARMAS SÃO ENCONTRADAS EM NOVA REVISTA EM ALCAÇUZ




Armas, celulares e munições são encontradas em nova revista feita pela FTIP - Força-tarefa de Intervenção Penitenciária na penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. 
Informações disseram que a ação foi feita durante a noite, para pegar os presos desprevenidos e assim conseguir descobrir oque mais escondiam. 
Antes dessa ação somente tinha achado uma arma de fogo e diversas outras armas brancas, porem, os Agentes tinha certeza que haveria mais armas de fogo e outras coisas escondidas e executaram a ação, porem, desconfia-se de mais coisas na penitenciária.


sábado, 28 de janeiro de 2017

VISITAS PRESAS EM CERQUEIRA CESAR COM DROGAS.

Em Operação pela Cidade de Cerqueira César, area da 2cia do 53bpmi, por volta das 01h00 abordada uma Van com "visitas" para a Penitenciária de C.Cesar foram apreendidas aproximadamente 1kg de Maconha. Até o momento duas mulheres sendo presas em Flagrante pelo crime de Tráfico de drogas. 








sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mãe de preso morto em rebelião no Ceará é indenizada em R$ 120 mil

26/01/2017 18h49 - Atualizado em 27/01/2017 08h16

Mãe de preso morto em rebelião no Ceará é indenizada em R$ 120 mil

Presidiário foi morto em uma rebelião na CPPL I. 
Mãe do detento ajuizou ação pedindo indenização por danos morais.


A Justiça condenou o Estado do Ceará a pagar indenização de R$ 120 mil para a mãe de um preso que morreu em uma rebelião na Privação Provisória de Liberdade Agente Penitenciário Luciano Andrade Lima (CPPL I), em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

De acordo com os autos do processo, o filho da dona de casa ficou recolhido no presídio entre outubro de 2010 e março de 2013. Ele acabou morrendo durante um conflito com outros presos na unidade prisional.
Após o assassinato, a mãe do detento ajuizou ação pedindo indenização por danos morais. Ela também solicitou reparação material referente aos valores gastos com velório, transporte e sepultamento.
O juiz Francisco Eduardo Fontenele Batista, em respondência pela 9ª Vara da Fazenda Pública do Fórum Clóvis Beviláqua, condenou o Estado a pagar indenização por danos morais. “A omissão do Estado em atender a uma situação que exigia sua presença para evitar ocorrência danosa, configura culpa na forma de negligência, caracterizada pelo descuido, o descaso, a falta de zelo e/ou observância das regras do bom senso”, afirmou o magistrado na sentença.
O Estado entrou com contestação, alegando ter sido comprovado que o detento foi vítima de um "evento fortuito e imprevisível". Defendeu ainda a "não comprovação dos danos materiais e morais, pois a autora não demonstrou haver dependência econômica em relação ao falecido". Quanto às despesas, o Estado argumentou que não havia prova ou comprovante do prejuízo alegado pela mãe do preso.
Ao analisar o caso, o magistrado destacou que a morte do interno foi consequência de omissão do Estado. Deste modo, o juiz determinou o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 120 mil. Quanto à reparação material, o magistrado afirmou que não há nos autos nenhuma prova da realização de despesas referentes ao citado funeral.
FONTE: G1-Ceará

FORAGIDO DO CPP DE BAURU É RECAPTURADO EM ASSALTO A CONDOMÍNIO DE BAURU

Agora, 112 dos 152 reeducandos que escaparam na rebelião da última terça-feira (24) já estão atrás das grades novamente. Um outro fugitivo do motim se apresentou, com o advogado, em Marília.

Horácio Rodrigues do Nascimento, 34 anos.

Mais um reeducando que havia fugido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) 3, o antigo IPA, foi recapturado nessa quinta-feira (26). Ele foi preso pela PM logo após, juntamente com outros assaltantes, invadir uma residência em um condomínio na zona sul de Bauru. Na ocasião, os bandidos, com facões e uma arma de fogo, renderam quatro pessoas, inclusive duas crianças, e levaram vários objetos, como notebooks e câmeras.

De acordo com a aspirante a oficial da PM Laísa Valquíria de Andrade, o roubo no condomínio ocorreu por volta das 19h dessa quinta-feira (26). Parte dos criminosos invadiu a residência e o restante ficou do lado de fora.

Na casa, havia duas mulheres e duas crianças. As vítimas contaram à polícia que os ladrões usavam facões e uma arma de fogo. Apesar das ameaças, eles não feriram os reféns, mas fugiram com vários objetos do imóvel.

Após o roubo, a PM foi acionada. “Por meio das filmagens e das características dos assaltantes, suspeitamos que eles podiam estar na favela do Jardim Europa”, conta a aspirante.

Em diligências na favela, o reeducando foragido e outros quatro suspeitos foram encontrados e detidos, cada um em uma localidade do bairro. Também foram localizados, com eles, os facões utilizados para render as vítimas. A arma de fogo usada não foi achada.

A equipe da PM recuperou diversos itens roubados, como notebooks, câmeras, videogame, pares de tênis e um simulacro de arma de fogo.

RECONHECIDO

Por volta das 0h40 desta sexta-feira (27), a ocorrência ainda estava sendo apresentada na Central de Polícia Judiciária (CPJ). Contudo, de acordo com a aspirante Laísa de Andrade, o reeducando foragido do CPP 3 e outros dois haviam sido reconhecidos pelas vítimas. Os outros também confessaram o crime.

Nas primeiras horas de hoje, o nome do detento recapturado foi divulgado pela 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM): Horácio Rodrigues de Oliveira, 34 anos, assim como as iniciais dos outros quatro suspeitos, que estão detidos: L.F.N., 18 anos; L.F.S., 22 anos; J.R.V., 18 anos e um adolescente de 16 anos. O nome dele não foi divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

L.F.N. estaria com um dos celulares e uma máquina fotográfica roubados nesta residência e teria indicados onde estavam escondidos os outros objetos das vítimas, além de fornecer informações do local em que estariam os outros três comparsas, confirmando, inclusive, que Horácio de Oliveira teria participado do crime.

Com L.F.S. foi localizado um outro celular roubado. Já com J.R.V. foi apreendido o notebook e com o adolescente um facão e uma espingarda de brinquedo, ambos roubados na mesma casa.

Todos foram detidos pela PM, que confirmou, nesta madrugada de sexta-feira (27), que eles teriam participado diretamente do roubo nesta casa do condomínio, na noite dessa quinta-feira (26).

Os quatro, maiores de idade, foram autuados em flagrante e se encontram à disposição da Justiça na Central de Polícia Judiciária (CPJ). Já o adolescente, foi apreendido e será encaminhado para a Vara da Infância e Adolescência.

Os objetos recuperados estão sendo devolvidos às vítimas.

DIVERGÊNCIA NUMÉRICA

A PM de Bauru retificou, nessa quinta-feira (26), o número de recapturados. A informação errônea fornecida pela corporação de um preso a mais se deu porque um reeducando detido na quarta constava como foragido do CPP 3, mas a data da fuga era anterior à rebelião. Com a recaptura do preso envolvido no assalto em Bauru e do outro que se entregou em Marília, os números chegam agora a 112 recapturados. Ou seja, 40 ainda seguem nas ruas.

Saídas estão suspensas

Os 208 reeducandos que trabalhavam e estudavam e que não estavam envolvidos diretamente com o motim foram temporariamente impedidos de sair do CPP 3 desde a última quarta. A SAP diz que a suspensão das atividades externas ocorreu por motivos de segurança. O órgão afirma que a retomada dos trabalhos ocorrerá na próxima semana.

A SAP informou que está prevista a remoção de presos para outras unidades de regime semiaberto, mediante a necessidade de adequação da população no que sobrou no prédio.

fonte:  JCNET

GOE E AGENTES FEDERAIS REALIZARAM OPERAÇAO NA PENITENCIARIA DE ALCAÇUZ - RN.

Agentes apreendem revólver, armas brancas e celulares em Alcaçuz



Um revólver, mais de 500 facas artesanais, celulares e drogas foram achados na manhã desta sexta-feira (27) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. A informação foi confirmada pelo governo do estado. Homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes penitenciários da força-tarefa federal realizaram uma operação nos pavilhoes 4 e 5 nesta manhã.

Por volta das 6h30 desta sexta-feira (27) homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes penitenciários da força-tarefa federal entraram em Alcaçuz. De acordo com o titular da Sejuc, Wallber Virgolino, a Operação Phoenix deve durar 30 dias e tem como objetivo “retomar, permanecer, reestabelecer e reformar o presídio”.


Os agentes fizeram uma revista retiraram as bandeiras das facções criminosas e hastearam as do Brasil, Rio Grande do Norte e sistema penitenciário. Por volta das 9h veículos chegaram na unidade levando materiais de construção para a reforma. Os homens do GOE deixaram a unidade por volta das 9h, mas os agentes penitenciários federais continuam na operação.

A prisão se tornou um campo de batalha na quinta-feira (19). As duas facções estão divididas no espaço que liga os pavilhões. Do lado esquerdo, perto do pavilhão 4, estão os integrantes do Sindicato do RN; do lado direito, os do PCC. "Os presos estão armados e se matando”, disse o major Eduardo Franco, da assessoria de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, sobre a rebelião reiniciada na manhã desta quinta-feira (19) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.

Operação Phoenix

A operação marca a entrada em operação da força-tarefa federal de agentes penitenciários criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras. Um grupo de 78 profissionais chegou ao Rio Grande na noite da última quarta-feira (25).

Os agentes, de outros estados, têm treinamento especial para atuação em casos específicos como rebeliões, controle da população carcerária e intervenção em unidades prisionais. O trabalho desses profissionais é acompanhado pelo Departamento Penitenciário Nacional.

A penitenciária está dividida em duas. Para evitar que membros do PCC e do Sindicato do RN, facção rival, circulem livremente pelos pavilhões do presídio após diversas mortes confirmadas, ⁠⁠⁠contêineres provisórios foram instalados para separar os pavilhões 4 e 5 (do PCC) dos pavilhões 1, 2 e 3 (do Sindicato RN). Posteriormente os contêineres serão substituídos por um muro de concreto.

saiba mais no G1.com

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

DEP. LINCOLN PORTELA DEFENDE A VALORIZAÇÃO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS.

AGENTES PRISIONAIS. OBSERVEM ESSE DEPUTADO.


   NO PROGRAMA VOZ DO BRASIL EXIBIDO EM 23/01/2017, O DEPUTADO LINCOLN PORTELA DO PRB-MG DEFENDE A CRIAÇÃO DE UMA CATEGORIA ESPECIFICA QUE DÊ SUSTENTAÇÃO PARA OS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DO PAIS.
   DE ACORDO COM O DEPUTADO, OS AGENTES PENITENCIÁRIOS PRECISAM SER RECONHECIDOS PELO TRABALHO QUE REALIZAM, POIS ELES SÃO POLICIA DE FATO, MAS NÃO SÃO RECONHECIDOS COMO "POLICIA PENAL". 
   O DEPUTADO DISSE QUE A CATEGORIA DEVERIA SER REINCLUSA NO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DE ONDE FOI TIRADO EM 1988.
   TAMBÉM DE ACORDO COM O DEPUTADO, DEVERIA SER APROVADA A PEC 308/04 E DEVERIA SER TOMADA OUTRAS MEDIDAS PARA A VALORIZAÇÃO DA NOSSA CATEGORIA.

   OUÇAM O ÁUDIO NO LINK 
http://www12.senado.leg.br/radio/1/voz-do-brasil/voz-do-brasil-23-01-2017

   CLICANDO PARA OUVIR EM  "Jornal da Camarâ e TCU", A PARTIR DO 15:05 MINUTOS.


REPORTAGEM REFERENTE A REBELIÃO DE ONTEM EM BAURU E O RESULTADO DELA.

MATÉRIA COMPLETA DO G1 MOSTRA OS MOTIVOS E A ONDA DE PANICO QUE A REBELIÃO NO CPP DE BAURU CAUSOU NA CIDADE.

24/01/2017 20h06 - Atualizado em 24/01/2017 20h22

Imagens aéreas mostram fumaça durante rebelião em penitenciária

Mais de 150 detentos fugiram de presídio em Bauru; polícia recapturou 100.
Presos envolvidos em rebelião e os que fugiram voltarão ao regime fechado.

Dois helicópteros Águia da Polícia Militar de Bauru (SP) sobrevoaram a área do Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) nesta terça-feira (24) para ajudar a localizar os 152 presos que fugiram durante uma rebelião. Imagens aéreas cedidas pela PM mostram a fumaça nos três pavilhões que os detentos atearam fogo. Policiais militares recapturaram 100 homens até o início da noite desta terça-feira, segundo a SAP.
Segundo informações da Polícia Militar, os presos colocaram fogo nos prédios e conseguiram fugir. O capitão da Polícia Militar Juliano Loureiro diz que a situação foi controlada ainda de manhã. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas.
VEJAM OS VIDEOS CLICANDO AQUI
Durante uma coletiva na tarde de terça-feira, o coronel da Polícia Militar Flávio Kitazume descartou relação com outras rebeliões que estão acontecendo no país. “Em nenhum momento houve refém e por isso descartamos este caso em relação aos demais fatos que estão acontecendo em outras regiões do país e isso nos tranquiliza.”
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o CPP 3 "Prof. Noé Azevedo", antigo IPA (Instituto Penal Agrícola), funciona em regime semiaberto e tem capacidade para 1124 pessoas, mas abriga atualmente 1427 presos. Já o sindicato dos agentes funcionários afirma que o CPP 3 tem capacidade para 742 presos e abriga 1500.
Nesta terça-feira, segundo a SAP, 208 presos trabalhavam fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalhavam em atividades de manutenção do próprio presídio.
Familiares de presos foram ao local em busca de informações de vítimas, mas o sindicato dos agentes penitenciários afirma que nenhum agente foi feito refém ou ficou ferido e que alguns presos ficaram feridos, mas nenhum com gravidade.
A Secretaria de Administração Penitenciária informou que a situação na penitenciária de Bauru já está controlada e que está realizando a contagem dos presos, pois alguns deles aproveitaram-se da confusão para fugir do presídio. A SAP afirma que não houve reféns.
Segundo a SAP, o CPP 3 - antigo IPA (Instituto Penal Agrícola) - funciona em regime semiaberto e tem capacidade para 1.124 pessoas, mas abriga atualmente 1.427 presos. Já o sindicato dos agentes funcionários afirma que o CPP 3 tem capacidade para 742 presos e abriga 1.500.
O regime do CPP 3 é semiaberto e todos os detentos têm direito a trabalhar ou estudar fora da unidade. Segundo a SAP, hoje, 208 presos trabalham fora da penitenciária, outros 65 em empresas dentro da unidade e  358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio. Os outros estão em férias escolares ou aguardam conseguir uma atividade.
Um vídeo registrado por um morador mostra o momento em que policiais abordam um carro com detentos que tinham fugido. (Veja abaixo).
Apreensão de celular
Segundo o presidente do Sindicado dos Agentes Penitenciários, Gilson Pimentel Barreto, a rebelião em Bauru começou por causa de uma apreensão de celular dentro da penitenciária. "Durante uma ação dos funcionários no alojamento e pegaram um preso com um celular e a revolta começou devido a isso. Os funcionários estavam retirando o preso e o resto da população não aceitou."
Barreto informou que não há uma estimativa de quantos presos fugiram. "Foi colocado fogo em papelões, tem alguns feridos, funcionários não ficou ninguém refém, mas não foram muitas fugas", afirma. Ainda segundo Barreto, os detentos do CPP 3 em Bauru não estavam sendo monitorados com tornozeleira eletrônica porque o convênio entre o estado e a empresa não foi renovado.
Onda de pânico
Por conta da rebelião, uma onda de pânico se espalhou na cidade. Comerciantes fecharam lojas e a unidade do Poupatempo em Bauru reforçou a vigilância. O acesso à unidade foi feito por uma porta lateral.
Além disso, os serviços públicos municipais foram interrompidos, mas foramr retomados a partir das 14h.
Confira a nota enviada pela SAP:
A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje, 24, pela manhã, durante revista de rotina, reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III  "Prof. Noé Azevedo" de Bauru causaram tumulto no alojamento da unidade. O incidente iniciou-se após um Agente de Segurança Penitenciária ter cumprido o seu dever profissional, ou seja, surpreendeu um preso se comunicando através de celular.
A situação já está controlada e o  Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes de segurança penitenciária, está junto com a PM realizando a contagem dos presos, pois alguns deles aproveitaram-se da confusão para evadir-se do presídio. Não houve reféns. Parte dos evadidos já foi recapturada e será levada ao Centro de Detenção Provisória de Bauru.
Ressalvamos que as unidades de regime semiaberto, conforme determina a legislação brasileira, não dispõem de muralhas nem segurança armada, sendo cercada por alambrados. A permanência do preso nesse regime se dá mais pelo sendo de autordisciplina do preso do que a mecanismos de contenção. O CPP III é o antigo Instituto Penal Agrícola de Bauru e está localizado numa área, do tipo fazenda, de 240 alqueires. Na última saída tempor ária, que ocorreu no final de 2016 e início de 2017, 1122 presos foram beneficiados e 1074 retornaram. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e  358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio.

POLICIA FAZ CONTAGEM E RETIRA ARMAS EM ALCAÇUZ, MAS MOVIMENTO DOS DETENTOS NÃO PARA

Presos com armas apos revista.

Policiais do Bope, Tropa de Choque e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça (Sejuc) entraram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz nesta terça-feira (24) com o objetivo de fazer a identificação e contagem de presos, a finalização da montagem dos contêineres e a retirada de entulhos de dentro da unidade. Até a publicação desta matéria o governo não havia se posicionado sobre o número de presos e a quantidade de armas encontradas no local.

Poucos minutos após o Grupo de Operações Especiais (GOE) do Sistema Penitenciário sair de dentro do Pavilhão 5 de Alcaçuz presos subiram ao telhado da unidade segurando armas brancas e celulares. A equipe do G1 registrou a ação dos detentos às 15h35.

Os secretários estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Cidadania e o comandante da PM se reuniram a portas fechadas após a operação. Todos saíram sem falar com a imprensa, apesar de terem sido questionados sobre o resultado da operação.

Em nota, o governo informou que a instalação dos contêineres para a divisão dos pavilhões 1, 2 e 3 dos pavilhões 4 e 5 foi finalizada, inclusive com a colocação de concertinas nos perímetros. Os contendores são provisórios, uma vez que um muro de concreto de 90 metros de extensão será erguido no pátio do presídio. A construção do muro de concreto levará 15 dias, com a colocação de blocos de seis metros de altura que deixarão a estrutura no mesmo nível que o muro da penitenciária.

Além disso, 17 detentos que se feriram durante as brigas entre as facções dentro da unidade prisional foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) e encaminhados para o hospital.


fonte: g1.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

RN abre inquérito contra 17 suspeitos de envolvimento na rebelião de Alcaçuz



A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) abriu inquérito contra 17 suspeitos de envolvimento na rebelião da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, nas proximidades de Natal, iniciada no sábado passado, 14. Dentre eles, estão cinco homens apontados pela polícia como líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que estavam dentro do presídio durante a execução de membros da facção Sindicato do Crime.

A secretaria confirmou que o transporte público não está funcionando em Natal neste domingo, 22, e que teve interrupções desde quinta-feira, 18. Segundo eles, o governo já garantiu a segurança dos ônibus na cidade, inclusive com policiamento nas garagens, e que acredita que a situação deva se normalizar na segunda-feira, 23.

Dentre os 17, estão três adolescentes também suspeitos de participação em crimes direta ou indiretamente relacionados à rebelião. Dois dos menores de idade supostamente tentaram cometer ataques a prédios públicos. As ações foram realizadas durante uma força-tarefa envolvendo a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Força Nacional e a Guarda Municipal, iniciada na segunda-feira, 16.


Entre os autuados, estão um foragido de Alcaçuz, preso após cometer um roubo, um homem que tentava jogar 54 munições para dentro do presídio e um suspeito de gravar e divulgar um vídeo com ameaças. Além deles, foram presos suspeitos de atear fogo na garagem da prefeitura de São Paulo do Potengi, dois homens e uma mulher que dispararam contra um ônibus na zona norte de Natal e um suspeito de ter incendiado três ônibus na Barra de Maxaranguape, nas proximidades da capital do Rio Grande do Norte.

REPORTAGEM SOBRE CDPs DO GRANDE ABC-SP


SEGUNDO O JORNAL, OS CDPs DA REGIÃO ESTÃO UNS BARRIS DE PÓLVORA. 
A superlotação, ou superencarceramento, faz das unidades prisionais verdadeiros barris de pólvora sujeitos a explodir em rebeliões, como as que ocorreram em Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, deixando quase 150 mortos. Guardadas as devidas proporções, é fato que os CDPs (Centros de Detenção Provisória) instalados no Grande ABC estão em linha com os chamados presídios de segurança máxima e podem, a qualquer momento, ser atingidos por levantes de presos que se amontoam em celas onde deveriam estar cerca de 15 pessoas, mas que abrigam mais de 30.

As quatro unidades da região – Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá – guardam 5.397, mas todos juntos deveriam ter 2.615. O caso mais gritante está em Santo André: são 1.395 prisioneiros onde deveriam estar 534.

A ameaça de rebeliões que paira sobre unidades prisionais superlotadas não pode ser descartada pelo poder público, alertam especialistas ouvidos pelo Diário, sobretudo por causa da falta de espaço.

“As rebeliões podem chegar até aqui. As condições de superlotação alimentam as facções, porque você gera condições insalubres no cárcere”, disse o especialista em segurança pública do Mackenzie Rio, Newton de Oliveira.

“Não há uma disputa de poderes, de facções, há uma disputa do poder pelo controle interno. Então pode ocorrer alguma movimentação em razão da superlotação, mas não na mesma intensidade. Ainda há um controle do Estado, mas ainda assim é preocupante”, destacou o professor José Vilmar da Silva, do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo.


A coordenadora do departamento de atendimento ao preso da Defensoria Pública de São Paulo Maira Coraci Diniz cita que parte dos detentos é preso sem necessidade, por crimes sem violência ou tráfico de drogas, quando penas menores poderiam ser aplicadas. “É óbvio que se a ideia é ressocializar, se a pessoa fica com 40, onde poderia ter dez, ela vai sair ainda pior. No Estado são 30% de presos por tráfico de drogas. Na maioria pessoas que vendem para sustentar o vício e não grandes traficantes”, afirmou.

Para tentar diminuir o número de detentos, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) realiza mutirões em parceria com a Defensoria Pública para análise dos pedidos de progressão de regime. 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a situação do sistema prisional do Estado está sob controle, porém, reconheceu o problema da superlotação. “Vamos inaugurar, em 15 dias, a penitenciária de Votorantim, ao lado de Sorocaba, e com isso não vamos ter mais nenhuma mulher em cadeia ou distrito policial. Agora, concordo com a colocação de que é preciso acelerar a avaliação da progressão de pena. Muitos presos já poderiam estar em liberdade.”

HISTÓRIAS

Nos quatro endereços da região, todos com aviso de ‘área de segurança’, moradores e comerciantes têm opiniões diferentes sobre o local. Muitos não gostam, mas há quem sobreviva graças ao CDP.

Há nove anos vendendo objetos para que familiares montem o jumbo (kit de mantimentos), Márcia Maria, 35 anos, sabe muito bem o que é a rotina de visitar um ente querido na cadeia. Seu marido foi preso há nove anos. “Muitas pessoas me pediam para trazer algo, porque moro perto. Decidi fazer disso um empreendimento”, comentou. Em sua towner, no bairro Conceição, em Diadema, ela vende desde roupas até doces e desodorantes. O dinheiro que ganha, garante, dá para pagar as contas.

Instalado de frente para o mesmo local, o despachante Orlando João, 74, foi um dos que preencheu dois abaixos-assinados para a retirada do presídio. Ele, que reside e tem o seu negócio no bairro há 30 anos, não se conforma com o CDP por perto. Segundo ele, poderia ser uma escola: “Não adianta nada. Mas isso desvalorizou e muito o meu negócio. O movimento caiu 99%”, lamentou.

Em São Bernardo, no bairro Cooperativa, o casal Alessandra Nunes da Silva, 37, e Marcos Arnaldo, 28, tocam empreendimento iniciado pela mãe dele. Além de uma venda destinada à montagem dos jumbos, há uma pousada, para que as famílias que vêm de longe possam descansar enquanto esperam a hora da visita.

São pequenos colchões em uma tenda, com a oportunidade de assistir à TV. O preço é R$ 15. “O pessoal vem de longe e precisa de um lugar para descansar, porque chegam até de madrugada para a fila. A gente percebe que é uma vida de sofrimento e tenta ajudar o pessoal da melhor maneira”, disse ela.

Na Vila Carlina, em Mauá, o borracheiro Adão Lopes da Silva, 58, também comemora a clientela: “Sempre morei aqui, mas construí o meu negócio há 10 anos. Hoje tem uma movimentação maior de carros e muito mais clientes”, disse.

Vizinho da unidade de Santo André desde o início da construção, há cerca de 15 anos, o comerciante Romeo Capeci, 70, também não se incomoda: “Já teve rebelião, mas há muito tempo. Nunca tive problemas com eles (presos). Até acho o bairro mais seguro, porque fica passando viatura o tempo todo.”

domingo, 22 de janeiro de 2017

SUPOSTA MENSAGEM DE AMEAÇA CIRCULA EM GRUPOS DE POLICIAIS DO RN.


Policiais para a FDN: “Matou um, vão morrer dez”




20 de janeiro de 2017

Grupos de policiais estão fazendo circular uma mensagem que é uma resposta às ameaças da Família do Norte. Nela, eles deixam claro que não vão se intimidar e que se os criminosos cumprirem a promessa de matar policiais, para cada um morto haverá dez integrantes da facção na cova.
Veja a mensagem:
“Se um de nossos irmãos caírem, ou em combate em serviço ou em alguma emboscadas com uma dessas facções, como dizem fazer a partir de amanhã 20/01/2017 NÓS NÃO SÓ REVIDAREMOS COMO MATAREMOS 10 vagabundos nas esquinas a cada 1 Policial morto!!!!
NÃO SE  ESQUEÇAM QUE NÓS POLICIAIS SOMOS A ÚLTIMA OPÇÃO ENTRE A ORDEM E O CAOS.
Não permitiremos que irmãos de fardas sejam mortos por vagabundos algum. E se tentar a sorte irão provar NOVAMENTE o sabor dos MOTOQUEIROS FANTASMAS DA LEI. RESPEITEM A POLÍCIA PORRA!!!!
ATÉ PARECE QUE NÃO SABEMOS AONDE ESTÃO OS VAGABUNDOS PROTEGIDOS PELAS LEIS, MAS DAS BALAS NÃO!!!
PENSA QUE ESTÃO NO RIO DE JANEIRO OU SÃO PAULO??? MANAUS É UM OVO!!!!
Se o crime acha que pode nos ameaçar com texto apócrifo, nos enfrentar e fazer o que quer com a vida de qualquer cidadãos de de bem; ENTENDAM, PARA NÓS POLICIAIS TODO CRIMINOSO JÁ ESTÁ MORTO.
NÃO BRINQUEM CONOSCO!!!!
#IRMAOSPMAM #FAMILIAPMAM #OSSTIVES #MOTOQUEIROSFANTASMAS”

CONCURSOS PUBLICOS

A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA.

Pelo menos 7 órgãos abrem inscrições de concursos públicos, na segunda-feira (23), para 334 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os salários chegam a R$ 5.516,51 no Tribunal de Justiça do Paraná. Somente na Universidade Federal Fluminense (UFF) são 113 vagas.


CONFIRA AQUI A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS E OPORTUNIDADES


Nos concursos para formação de cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.


Veja os concursos abaixo:


Câmara Municipal de Currais Novos (RN)
A Câmara Municipal de Currais Novos (RN) vai abrir concurso público para 17 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 880 a R$ 1.800. As inscrições podem ser feitas pelo site www.comperve.ufrn.br entre os dias 23 de janeiro e 20 de fevereiro. As provas objetivas estão previstas para o dia 26 de março (veja o edital no site da organizadora).


Conselho Regional de Medicina do Maranhão
O Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) divulgou edital de concurso público para 38 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior. Os salários vão de R$ 1.050 a R$ 1.900. As inscrições podem ser feitas entre os dias 23 de janeiro a 13 de fevereiro pelos sites www.fsadu.org.br e www.sousandrade.org.br. As provas estão previstas para o dia 12 de março (veja o edital no site da organizadora).


Prefeitura de Juiz de Fora (MG)
A Prefeitura de Juiz de Fora (MG) fará concurso público para 3 vagas em cargos de nível superior. O salário é de R$ 2.769,57 para jornada de 40h semanais. As inscrições podem ser feitas entre os dias 23 de janeiro a 6 de março pelo site www.aocp.com.br. A prova objetiva será aplicada em 26 de março. Ainda haverá avaliação de títulos para todos os cargos (veja o edital no site da organizadora).


Prefeitura de Pinheiros (ES)
O Prefeitura de Pinheiros (ES) divulgou edital de processo seletivo para 60 vagas de professores por tempo determinado. Os candidatos devem ter nível superior. O salário é de R$ 1.648,88. As inscrições podem ser feitas nos dias 23 e 24 de janeiro na secretaria municipal de educação, localizada na Avenida Setembrino Pelissari, 321, das 8h às 11h e das 13h às 16h. A seleção será feita por meio de análise de títulos (veja o edital no site da prefeitura).

Prefeitura de Piracicaba (SP)
A Prefeitura de Piracicaba (SP) vai abrir concurso público para 3 vagas em cargos de nível fundamental (orientador de alunos). O salário é de R$ 1.905,70. As inscrições podem ser feitas de 23 de janeiro a 5 de fevereiro pelo site www.rboconcursos.com.br. As provas objetivas serão aplicadas em 5 de março (veja o edital no site da organizadora).


Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) divulgou edital de concurso público para 100 vagas de nível médio para o cargo de técnico judiciário. O salário oferecido é de R$ 5.516,51, mais auxílio alimentação e auxílio saúde. Os interessados poderão se inscrever a partir do dia 23 de janeiro o dia 21 de fevereiro pelo site www.tjpr.jus.br. Não há data prevista para a realização das provas (veja a matéria completa).


Universidade Federal Fluminense (UFF)
A Universidade Federal Fluminense (UFF) abriu concurso público para 113 vagas em cargos técnico-administrativos de todos os níveis de escolaridade. Os aprovados serão lotados nos municípios de Angra dos Reis, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis e Volta Redonda. Os salários variam de R$ 1.834,69 a R$ 3.868,21. As inscrições devem ser feitas de 23 de janeiro a 20 de fevereiro no site www.coseac.uff.br. As provas serão realizadas nos dias 2 e 9 de abril (veja a matéria completa)

APESAR DE MURO E INVASÕES DE TROPAS DE CHOQUE, OS PRESOS CONTINUAM SOLTOS.

SEGUNDO G1, GOVERNO DO RN DIZ QUE MURO É PROVISÓRIO.

Está pronta a primeira fileira do muro feito com contêineres – estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas que disputam o poder dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. Uma segunda fileira, posta sobre a base, deverá ser feita ainda neste domingo (22). Apesar da separação, os detentos permanecem soltos pela unidade.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Foi lá, no fim de semana passado, que pelo menos 26 detentos foram mortos durante a invasão de um pavilhão. Na quinta (19), após novo enfrentamento, muitos presos ficaram feridos. A PM confirma que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número. Neste sábado, enquanto os contêineres eram posicionados, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna.

A medida, segundo o governo, é temporária até que um muro definitivo seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC). Os contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar a um muro de concreto de 90 metros de extensão. Ainda de acordo com o governo, a construção deste muro permanente levará 15 dias.

Ainda durante a entrevista, o comandante destacou que caçambas recolheram uma grande quantidade de entulhos e muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos. Mas, não deu prazo para que o Estado faça uma intervenção em busca de armas de fogo e armas brancas.

Presos soltos e armados
Para a Polícia Militar, a missão de separar os presos com o muro objetiva "preservar vidas". Foi o que disse o comandante geral da corporação, coronel André Azevedo, em entrevista no final da tarde do sábado após a primeira fileira de contêineres ficar pronta. Apesar disso, os detentos permanecem soltos e armados.

Durante a missão deste sábado, os presos ficaram confinados nos pavilhões 1 e 5, onde os policiais militares não entraram e não foi feita varredura pelos peritos do Itep. No pavilhão 1, ficaram isolados detentos que pertencem à facção Sindicato do RN. No pavilhão 5, membros do PCC.

FONTE:  G1